dissestes:
'-estás como a flor em meio à tempestade.'
seria eu a flor?
ou a tempestade?
ora um, ora outro?
os dois simultaneamente?
tento entender teu ponto.
ou será que não tento?
será?
*
segunda-feira, 4 de julho de 2016
depois
pele com pele.
pretensa calmaria.
onde mato ansiedade por um par de horas.
chamo em pensamento.
nem sempre escuta.
quisera que tratasse minhas feridas.
mas as tuas sangram mais, nesse momento.
respiro o ar viciado do ambiente.
escrevo pra expurgar.
penso em dormir.
talvez sonhar.
e tu não vens hoje, nem em sonhos.
quem sabe depois, venha.
'depois da guerra
te pegarei nos braços e faremos amor.
se ainda houverem braços
se ainda houver amor.'
pretensa calmaria.
onde mato ansiedade por um par de horas.
chamo em pensamento.
nem sempre escuta.
quisera que tratasse minhas feridas.
mas as tuas sangram mais, nesse momento.
respiro o ar viciado do ambiente.
escrevo pra expurgar.
penso em dormir.
talvez sonhar.
e tu não vens hoje, nem em sonhos.
quem sabe depois, venha.
'depois da guerra
te pegarei nos braços e faremos amor.
se ainda houverem braços
se ainda houver amor.'
resposta
na penumbra, já nem sabemos porque viemos.
te perguntei, mas não queria resposta.
gosto da companhia, em alguns momentos.
em alguns momentos és todo o meu mundo.
no momento seguinte o mundo já é outro.
outro eu.
outro tu.
outros nós.
sem cara, sem sobrenome, sem casa.
apenas sentimos inomináveis.
apenas desmerecemos voar.
apenas
a penas
a
penas.
voar
...
te perguntei, mas não queria resposta.
gosto da companhia, em alguns momentos.
em alguns momentos és todo o meu mundo.
no momento seguinte o mundo já é outro.
outro eu.
outro tu.
outros nós.
sem cara, sem sobrenome, sem casa.
apenas sentimos inomináveis.
apenas desmerecemos voar.
apenas
a penas
a
penas.
voar
...
Assinar:
Postagens (Atom)